segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Se lembra quando a gente tentou um dia acreditar?

Odeio juras de amor eterno. Não gosto dessa melação, de dizer que vai estar ali pra sempre, que ama mais que a própria vida, esse dramalhão todo. Não tem coisa mais ignorante que falar coisas assim para a máquina de malevolência que é o ser humano. Se entregar assim é fundamental pra estragar a relação, um fica na mão do outro como um brinquedinho de porcelana, onde qualquer queda pode ser fatal... Já gostei. O amor enfraquece o homem, sensibiliza, desconcentra, e, no final de tudo, esfria. É um falso amigo. Faz bem no começo, mas apunhala pelas costas quando menos esperamos. E aí, esfriamos. Desiludidos, adolescentes revolucionários e sonhadores tornam-se adultos ásperos e impacientes. Fato.
Odeio juras de amor eterno. Odeio como elas podem ser tão falsas, quando o pra sempre dura milésimos de segundos, simples assim. Odeio ainda mais quando, (im)possivelmente, essas juras tornam-se reais! E não aceito como esse tal Pra Sempre, forçadamente, sempre acaba... Ou pelo menos, aparentemente. Algumas delas, talvez durem mesmo pra sempre... Têm demorado demais pra acabar. Mas esfriei, e mais do que nunca, odeio essas malditas juras de amor eterno.